eu sei que o medo muitas vezes silencia... hoje não!




toda minha vida eu estive em busca de algo que não sei se vai chegar, mas parece cada dia mais distante... confuso né? mas acho que eu, por mais que pareça "borderline", não sou a única que sente uma falta existencial!
é um vazio, que não passa, ao qual a gente se habitua, e aprende a ser feliz apesar de...

por muito tempo eu deleguei a outra pessoa dar conta disso. tarefa injusta. porque é meu vazio e só eu posso dar conta.
o interessante é que de um tempo pra cá, eu sinto que resolveram se interessar pelos poucos passos que eu dei pra construir a felicidade apesar da falta - entenda auto-construção, ou melhor, auto-descobrimento.
tem gente querendo dar conta dos sentidos da minha vida de uma forma controversa: destruindo aquilo de que eu gosto e com que eu me identifico... pouco a pouco.
não se enganem! eu não estou gastando esse número enorme e atípico de palavras pra me vitimizar. eu entendo meu papel ativo em deixar esta pessoa acreditar nisso e em permitir que ela faça. mas, neste processo, eu me vi destruindo um pedaço de mim: esse blog. eu sei que eu já recomecei a fazê-lo várias vezes, e até deletei, quando achei que era a melhor opção. ele é parte deste meu processo. nada mais natural que isso acontecesse!
o ponto, que entra na minha auto-sabotagem é que eu muitas vezes atribuí a existência deste "espaço" à outra pessoa.
erro rude!

esse blog é meu. sobre a minha vida, as minhas coisas e acima de tudo minhas percepções. e eu escrevi tudo isso, porque achei importante frisar (pra mim mesma) que eu não vou acabar com ele. não agora!

enfim,

é isso.
esse post confuso e desconexo é pra reafirmar a importância deste espaço, que vai continuar existindo, até... sei lá até quando... e, se tudo der certo, cheio de postagens que continuem passando de uma frase!



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Por Bárbara Gonçalves, ou "Barbarella".

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